A
humanidade passa por uma profunda crise nos âmbitos social,
econômico e ambiental. A economia hegemônica atual compromete
diretamente o meio ambiente e, indiretamente, provoca as mudanças
climáticas, associadas à elevação das emissões de gases de
efeito estufa, trazendo
mais alterações ambientais. A magnitude
da perda
da biodiversidade já é chamada como a “Sexta Extinção em
Massa”, em escala de períodos geológicos. No Brasil, estão
presentes situações socioambientais reveladoras da ausência de
compreensão da gravidade da crise, e falta muito para que se supere
a enorme contradição entre um país megadiverso e uma economia que
teima em prosseguir um caminho que prioriza as monoculturas de
exportação e demais formas de atividades concentradoras e de alto
impacto ambiental. Nos
próximos anos e nas próximas décadas estas questões deverão ser
enfrentadas com seriedade, ou poderemos prever o pior. As
políticas públicas devem estar disponíveis para enfrentar estes
problemas, com destaque aos países megadiversos, como o Brasil, que
poderiam ser líderes destas mudanças
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