terça-feira, 21 de abril de 2015

A luta contra os agrotóxicos e transgênicos: impactos e perspectivas (Vídeo do VIII CBA-Agroecologia, novembro 2013)

O que se verifica, na realidade, após a liberação dos transgênicos na agricultura, no Brasil e no mundo, o que existe é: 
1) crescimento cada vez maior do uso de agrotóxicos (gráfico abaixo) e contaminação ambiental; 2) crescimento de intoxicações humanas por biocidas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.); 
3) contaminação elevada de sementes crioulas; 
4) perda de biodiversidade, inclusive das plantas agrícolas, como a própria FAO admite; 
5) concentração cada vez maior de oligopólios de sementes; 
6) perda do direito do consumidor em obter alimentos que não contenham transgênicos.  

Então, aqueles que defendiam esta tecnologia, como uma solução para a redução do uso de agrotóxicos deveriam dar explicação à sociedade.

O Brasil é, a partir de 2008, o país que mais consome agrotóxicos e também o segundo país no uso de transgênicos. Cabe agora que tenhamos a responsabilidade de esclarecer a sociedade sobre esta realidade representada como um resultado das monoculturas, sistemas simplificados, quimicodependentes e ecologicamente disfuncionais, portanto insustentáveis, como bem destacou um dos mais renomados ecólogos, em nível mundial, Eugene Odum.

O presente vídeo a seguir traz falas dos doutores Wanderlei Antônio Pignati (UFMT/ABRASCO), Javier Souza (RAPAL, Argentina) e Leonardo Melgarejo (GEA-NEAD/MDA). A coordenação é de Ana Valls (AGAPAN).


  


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