A luta contra os agrotóxicos e transgênicos: impactos e perspectivas (Vídeo do VIII CBA-Agroecologia, novembro 2013)
O que se verifica, na realidade, após a
liberação dos transgênicos na agricultura, no Brasil e no mundo, o que existe
é: 1)crescimento
cada vez maior do uso de agrotóxicos (gráfico abaixo) e contaminação ambiental;
2) crescimento de intoxicações humanas por biocidas (herbicidas, fungicidas,
inseticidas, etc.); 3) contaminação elevada de sementes crioulas; 4) perda de
biodiversidade, inclusive das plantas agrícolas, como a própria FAO admite; 5)
concentração cada vez maior de oligopólios de sementes; 6)perda
do direito do consumidor em obter alimentos que não contenham transgênicos.
Então,
aqueles que defendiam esta tecnologia, como uma solução para a redução do uso
de agrotóxicos deveriam dar explicação à sociedade.
O
Brasil é, a partir de 2008, o país que mais consome agrotóxicos e também o
segundo país no uso de transgênicos. Cabe agora que tenhamos a responsabilidade
de esclarecer a sociedade sobre esta realidade representada como um resultado
das monoculturas, sistemas simplificados, quimicodependentes e ecologicamente
disfuncionais, portanto insustentáveis, como bem destacou um dos mais renomados
ecólogos, em nível mundial, Eugene Odum.
O
presente vídeo a seguir traz falas dos doutores Wanderlei Antônio Pignati (UFMT/ABRASCO),
Javier Souza (RAPAL, Argentina) e Leonardo Melgarejo (GEA-NEAD/MDA). A
coordenação é de Ana Valls (AGAPAN).
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