terça-feira, 26 de julho de 2022

BIODIVERSIDADE PELA BOCA: HORTALIÇAS NÃO CONVENCIONAIS NO CAMPUS DO VALE DA UFRGS

 

            BIODIVERSIDADE PELA BOCA  

Hortaliças Não Convencionais no Campus do Vale - UFRGS


Grupo Viveiros Comunitários - Projeto de Extensão  “AGROBIODIVERSIDADE NATIVA E VIVEIRISMO”

     Dep. Botânica - Instituto de Biociências, DAIB, UFRGS

(Julho de 2022)

 

INTRODUÇÃO

 Comer é um ato político. Plantar e conservar a natureza também. A idéia da BIODIVERSIDADE PELA BOCA busca refletir e descolonizar o imaginário de que a produção de alimentos só pode ser feita por monoculturas, em grande escala de produção, na chamada agricultura convencional ou industrial.

No âmbito da alimentação convencional, somente 20 espécies vegetais fornecem 90% do alimento humano do planeta, e apenas três delas — trigo, milho e arroz — fornecem mais da metade (WILSON, 2012)[1]. Neste processo, as variedades regionais tradicionais, indígenas ou crioulas vão se perdendo e a nossa alimentação acaba restrita aos poucos grãos oferecidos pelas empresas que promovem monoculturas agroquímico-dependentes. O discurso dos defensores da “Revolução Verde” como solução para a fome mundial deve ser questionado, uma vez que a maior área de produção, representada pela soja, é uma commodity e não alimenta, prioritariamente, seres humanos e sim animais confinados para produção de carne. Outra causa da fome é a falta de estoques de alimentos e a má distribuição de renda. A falta de comida é consequência disso. O atual modelo agrícola dominante esgota o solo e a biodiversidade, exclui pessoas, diminui oferta de alimentos e não nos alimenta com qualidade.

Cabe destacar que  no que se refer a grãos, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), desde 1976/77 até 2020/21praticamente nos últimos 45 anos, tivemos a diminuição da área de produção de alimentos como arroz (-72%), feijão (-35%), trigo (-14,7%) (Figura 1), sendo que a mandioca (planta nativa do Brasil e que não leva tantos insumos), em relação a produção total no Brasil, reduzou de 23 milhões de toneladas, em 2000, para 14,5 milhões de ton. em 2020, ou seja, -37% em 20 anos. Por outro lado, no período de 45 anos a área de produção de soja (Figura 2) cresceu exponencialmente (+500%), desde 1975/76, que era de menos de 6,95 milhões de hectares para quase 44 milhões de hectares em 2022, em grande parte para a exportação, enquanto a população do Brasil aumentou de 112 milhões para 215 milhões de pessoas (+92%).




Figura 2. Monoculturas de soja alcançam no Rio Grande do Sul, em 2022/2023, cerca de 6,5 milhões de hectares e no Brasil cerca de 44 milhões de hectares. As PANC vivem no "escanteio" e são chamadas de daninhas pela agricultura industrial/convencional.

Neste contexto, surge a emergência das plantas alimentícias não convencionais (PANC), termo criado pelo botânico Valdely Kinupp (Figura 3) . O conceito de PANC tem diferentes interpretações e, de forma mais ampla, congrega hortaliças, frutíferas e outros tipos de plantas, incorporando também cereais em produção tradicional (sementes crioulas), não de forma industrial ou convencional. 

Figura 3. Valdely Kinupp, Ex-professor do Departamento de Botânica da UFRGS, atualmente professor do IFAM (Manaus, AM) é hoje o maior conhecedor e entusiasta do tema PANC, por ele criado, há cerca de 15 anos
.

Figura 4. Area do Campus do Vale da Agronomia da UFRGS

Entretanto, perante às pessoas interessadas em seu consumo, as PANC trazem seu uso mais comum as hortaliças e as frutíferas nativas e espontâneas ou plantas alimentícias pouco conhecidas ou partes delas pouco utilizadas. Na Campus do Vale da Agronomia da UFRGS, em Porto Alegre (Figura 4), muitas plantas alimentícias ocorrem como nativas e espontâneas, como veremos a seguir. 

Muitas das PANC, nativas ou exóticas espontâneas, além consideradas alimentos funcionais, poderiam ser incorporadas na alimentação, mantendo a diversidade dos ecossistemas. Há 15 anos, Kinupp encontrou na Região Metropolitana de Porto Alegre 311 espécies de PANC, apenas nativas da região, ou seja 20% das espécies da RMPA. No RS, estimamos mais de 400 espécies nativas ou espontâneas com potencial alimentício, o que corresponderia a quase 10% da flora do Estado. Infelizmente, parte importante destas plantas é chamada pelo agronegócio convencional, ou mesmo em laboratórios de produção agrícola, como “plantas daninhas”. Esta denominação favorece o seu combate, e não o convívio com a diversidade das mesmas, o que implica no uso de herbicidas, contaminando ambiente, o(a) agricultor(a) e o próprio alimento. Segundo o saudoso botânico Eduardo Rapoport (Figura 5) , da Universidade de Bariloche, pelo menos 1/3 do que é considerado “inço”, “daninhas” ou invasoras tem uso atual ou potencial como alimento. Além disso, perdem-se toneladas dessas plantas alimentícias/hectare das lavouras convencionais, mortas por estes venenos agrícolas, não só alimento potencial para seres humanos como criação de animais, como galinhas e porcos, destacando-se aqui o caso de beldroega, caruru, erva-gorda, dente-de-leão, alface-silvestre, mastruço, serralha, picão-branco, picão-preto, trevo-azedo, e outras dezenas de plantas.

Figura 5. O Dr Eduardo Rapoport, biólogo argentino, professor emérito da Universidade de Comahue, Bariloche, um dos pioneiros e entusiastas das plantas nativas e espontâneas alimentícias

No Campus do Vale da Agronomia da UFRGS, podemos citar, pelo menos, três dezenas destes vegetais que nascem nos canteiros e jardins, entre prédios, caminhos, e as pessoas não percebem (Figura 6). Pior do que isso, muitos estão acostumados a ver a grama cortada rente ao solo, como paradigma de jardim esteticamente “bonito” ... Estaremos diante das “monoculturas da mente”, segundo a ecofeminista e Prêmio Nobel Alternativo, Vandana Shiva (Figura 7)?   

Muitas das espécies de PANC eram tradicionalmente parte da alimentação indígena e tradicional. Infelizmente, ao longo dos anos, foram sendo deixadas de lado, seja pelo modo de vida de consumo-dependência de grandes mercados ou mesmo desinformação das sociedades urbanas e apartadas na natureza. Por isso, atualmente, são tratadas como “não convencionais”. 

Figura 6.  Gramado com Hypochaeris chillensis (almeirão-do-campo, ou radiche-do-mato), na estética usual, considerado gramado com inço ou mato “feio”.
.

Figura 7. Vandana Shiva, ativista ambiental, ecofeminista e Prêmio Nobel Alternativo.
   

No caso das hortaliças, utilizamos folhas, caules e ramos, tubérculos, bulbos, palmitos, flores e, em alguns casos, frutos em saladas. Como hortaliças não convencionais mais comuns, inclusive surgindo nas feiras agroecológicas, são: dente-de-leão, ora-pró-nobis, taioba, beldroega, serralha, picão-branco, caruru, entre outras.

Temperos e condimentos também estão contemplados, por exemplo, nas folhas de buva (Conyza bonariensis) e erva-baleeira (Varronia curassavica).

Plantas como a beldroega e o dente-de-leão apresentam conteúdos nutricionais expressivos, como Omega 3, no primeiro caso, e Vitaminas A, B, C, Ferro, Potássio, no segundo, superando elementos nutracêutico do que muitas hortaliças convencionais. 

Além dos benefícios para a saúde, a natureza também se beneficia já que, por seu caráter rústico, bem adaptado, requerem pouco trato e dispensam o uso de insumos químicos, o que poupa o solo da enorme carga de veneno associada às monoculturas de espécies ditas melhoradas.

O cultivo das PANCs se encaixa, ainda, numa tendência recente de agricultura urbana, cultivadas ou mantidas em pequenos espaços. Estas plantas não precisam de muita terra para serem cultivadas, bastam muros e cercas–vivas, pequenos quintais e mesmo áreas e sacadas de apartamentos. Jardins urbanos que resgatam a ligação das pessoas com a natureza.

O resgate da manutenção, manejo e cultivo das plantas alimentícias não convencionais significa, além do incremento nutricional, um resgate cultural através da promoção do saber tradicional. Por isso, a importância da divulgação do tema junto à sociedade, para que mais consumidores busquem este tipo de alimentação, fortalecendo a agricultura agroecológica (Figura 8).


Figura 8. Mostra de PANCs realizada pelo GVC na Feira Agroecológica da rua José Bonifácio, bairro Bom Fim, Porto Alegre, RS, Brasil. 



[1] https://obha.fiocruz.br/?p=12


Lista de Hortaliças Não Convencionais nos gramados e áreas verdes do Bloco IV do Campus do Vale *

 

Nome científico

nome comum

habito

Obs.

Família

Amaranthaceae

Amaranthus viridis L.

caruru

erva

Apiaceae

Centella asiatica (L.) Urban.

centela

erva

e

Apiaceae

Eryngium elegans Cham. & Schl.

caraguatá-calçadeira

erva

n

Asteraceae

Conyza bonariensis (L.) Cronq.

buva

erva

n

Asteraceae

Bidens pilosa L.

picão-preto

erva

n

Asteraceae

Youngia japonica (L.) DC.

crepis

erva

e

Asteraceae

Emilia fosbergii Nicholson

bela-emília

erva

e

Asteraceae

Hypochaeris chillensis (Kunth) Hieron.

almeirão-do-campo

erva

n

Asteraceae

Hypochaeris megapotamica Cabr.

almeirão-do-campo

erva

n

Asteraceae

Hypochaeris radicata L.

almeirão-do-campo

erva

e

Asteraceae

Lactuca serriola L.

alface-silvestre

erva

e

Asteraceae

Soliva sessilis Ruiz & Pav.

roseta

erva

n

Asteraceae

Sonchus asper (L.) Hill

serralha-crespa

erva

e

Asteraceae

Sonchus oleraceus L.

serralha

erva

e

Asteraceae

Taraxacum officinale F.H. Wigg.

dente-de-leão

erva

e

Begoniaceae

Begonia cucullata Wild.

begônia 

erva

n

Brassicaceae

Coronopus didymus (L.) Smith

mastruz

erva

n?

Caryophyllaceae

Stellaria media (L.) Vill.

morrião-dos-

passarinhos

erva

e

Commelinaceae

Commelina erecta L.

trapoeiraba-azul

erva

n

Cucurbitaceae

Melothria cucumis Vell.

pepininho-do-mato

trp

n

Cyperaceae

Cyperus  sp.

tiririca

erva

n

Hypoxidaceae

Hypoxis decumbens L.

falsa-tiririca

erva

n

Oxalidaceae

Oxalis articulata  Savigny

trevo-azedo

erva

n

Plantaginaceae

Plantago sp.

tanchagem

erva

n

Polygonaceae

Rumex cuneifolius Campd.

lingua-de-vaca

erva

n

Solanaceae

Salpichroa origanifolia (Lam.) Baill. 

ovo-de-galo

erva

n

Solanaceae

Solanum cf. americanum Mill.

erva-moura; maria-pretinha

erva

n

Talinaceae

Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.

erva-gorda 

erva

n

Urticaceae

Parietaria debilis G. Forst.

parietária; erva-pepino

erva

n

Urticaceae

Urtica circularis (Hicken) Sorarú

urtiguinha

erva

n

n= nativa do RS; e = exótica no RS/Brasil.

 * várias desta lista estão na Cartilha das PANCs do GVC



Visite o Sítio PANC, com episódios das Plantas Alimentícias Não Convencionais, por Valdely Kinupp (https://www.youtube.com/channel/UCvIWMls6szPxLpnhe-QXCgg



LISTA DE BIBLIOGRAFIA VIRTUAL (PARA BAIXAR) SOBRE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS

1) ASPTA -PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (2016)

http://aspta.redelivre.org.br/files/2016/08/Agriculturas_V13N2.pdf 

2) BARBOSA, Lidiane. APLICAÇÃO DE PANCS NA ALIMENTAÇÃO HUMANA

http://lidianebarbosa.com.br/wp-content/uploads/2015/09/apresentacao_vp2015.pdf

3) BORTOLOTTO, Ieda Maria, DAMASCENO-JUNIOR, Geraldo Alves, POTT, Arnildo. 2018. Lista preliminar das plantas alimentícias nativas de Mato Grosso do Sul, Brasil. Iheringia Sér. Bot. 73 (supl.): 101-116.

https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/683/393

4) BRACK, Paulo; KÖHLER, Matias; CORREA, Claudine Abreu; ARDISSONE, Rodrigo Endres; SOBRAL, Marcos Eduardo Guerra; KINUPP, Valdely Ferreira. Frutas nativas do Rio Grande do Sul, Brasil: riqueza e potencial alimentício. Rodriguesia n. 71. 2020.

https://www.scielo.br/j/rod/a/JpWKrZKkFy8hGXYdNLqDwzr/?lang=pt

Anexo – Lista das espécies frutíferas do RShttps://figshare.com/articles/dataset/Rodrigu_sia_-_Material_Suplementar_Supplementar_Material/12751931/1


5) BRACK, Paulo & KÖHLER, M. Entre a monotonia e a emergência da agrobiodiversidade alimentar. OBHA (Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares)

https://obha.fiocruz.br/?p=12

6) CORADIN, L. et al (org.) 2011. MMA - PLANTAS PARA O FUTURO - REGIÃO SUL- 2011

https://biowit.files.wordpress.com/2010/11/regiao_sul.pdf


7) CORRÊA, Ana Alice S. 2018. Cozinhando com Panc: Ofcina Promovendo uma alimentação de qualidade e saudável (Módulo III, Flores e Frutas)

https://www.sjc.sp.gov.br/media/31688/livro-de-receitas-plantas-e-alimentos-nao-convencionais-mod3.pdf

8) DOSSO, Elisa S. & DURIGON, Jaqueline, 2022. A Popularização das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) nas escolas: sistematização e análise de experiências na Região Sul do Brasil. Cadernos de Agroecologia - Anais da Reunião Técnica sobre Agroecologia -   v. 17, n. 3.

https://cadernos.aba-agroecologia.org.br/cadernos/article/view/6749/4997

9) DRAUSAL, Bárbara S. - Buenezas en la mesa. San Carlos de Bariloche, 2006.

http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf_bib.php?COD_ARQUIVO=14041

10) DURIGON, Jaqueline; MEDEIRA, Nuno R.; KINUPP, Valdely Ferreira. 2023. Da construção de um conceito à promoção de sistemas de produção mais diversificados e resilientes

https://revistas.aba-agroecologia.org.br/rbagroecologia/article/view/23722 


11) KELEN, Marília. et. al. (GVC) Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) Hortaliças Espontâneas e Nativas. Porto Alegre: Ed. UFRGS Grupo Viveiros Comunitários (GVC). 2015

https://www.ufrgs.br/viveiroscomunitarios/wp-content/uploads/2015/11/Cartilha-15.11-online.pdf

12) KINUPP, Valdely. Plantas alimentícias não-convencionais da região metropolitana de Porto Alegre, RS. Tese UFRGS. Porto Alegre, 2007.

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/12870

13) KINUPP Valdely & BARROS, Ingrid. 2007.Riqueza de Plantas Alimentícias Não-Convencionais na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 1, p. 63-65.

http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/92/88

https://grupos.moodle.ufsc.br/file.php/346/referencias/PANCS-uma-riqueza-negligenciada-artigo-Kinupp.pdf

14) KOHLER, Matias; CORREA, Claudine Abreu; SANTOS, Estela; BRACK, Paulo. 2013. InGá- Projeto Pró-Frutas Nativas de Porto Alegre – SMAM. 

http://frutaspoa.inga.org.br/

15) KÖHLER, Matias & BRACK, Paulo. Frutas nativas no Rio Grande do Sul: cultivando e valorizando a diversidade. Agriculturas. v. 13 - n. 2 • junho 2016

http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2016/08/Agriculturas_V13N2-Artigo01.pdf

16) MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Manual de Hortaliças Não Convencionais. 2010.

http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf

17) MARASINI, Juliana Brochier. 2018. Plantas Alimentícias Não Convencionais em Urubici, SC.TCC. Biologia. UFRGS.

https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/198175/001095697.pdf?sequence=1&isAllowed=y

18) PADILHA, Thais dos Reis. 2019. Levantamento das Flores Alimentícias no Rio Grande do Sul, Brasil. TCC do Curso de Ciências Biológicas - UFRGS

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/237386/001128929.pdf?sequence=1&isAllowed=y

19) PESCE, Luna. 2011. Levantamento etnobotânico de plantas nativas e espontâneas no RS : conhecimento dos agricultores das feiras ecológicas de Porto Alegre . TCC –ufrgs 

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/35329

20) RAINIERI, Guilherme Reis et. al. Guia Prático de PANC, Plantas Alimentícias Não Convencionais. São Paulo: Instituto Kairós. 2017.

http://institutokairos.net/wp-content/uploads/2017/08/Cartilha-Guia-Pr%C3%A1tico-de-PANC-Plantas-Alimenticias-Nao-Convencionais.pdf

21) RAPOPORT, Eduardo H.; LADIO, Ana; RAFFAELE, Estela; GHERMANDI, Luciana ; SANZ, Eduardo H. Malezas Comestibles. Ciencia Hoy. Volúmen 9, Nº49 de Noviembre/Diciembre 1998 

http://eduardorapoport.weebly.com/malezas-comestibles.html  

22) RAPOPORT, Eduardo H.– MARZOCCA, Angel; DRAUSAL, Bárbara S. 2009.Malezas comestibles del Cono Sur y otras partes del Planeta.Buenos Aires: Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Argentina.

https://ia903108.us.archive.org/24/items/MalezasComestiblesDelConoSur/MalezasComestiblesDelConoSur.pdf

23) RAPOPORT, Eduardo et al. 1995 - Edible weeds: a scarcely used resource https://www.researchgate.net/publication/291996760_Edible_weeds_A_scarcely_used_resource

24) SAMPER ERICE, Adriana. 2011. Cultivo e Comercialização de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) em Porto Alegre, RS. TCC UFRGS. 

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/35330?locale-attribute=en&show=full

25) SANTAYANA, Manuel Pardo-de, et al. 2007.Conhecimento tradicional de plantas silvestres comestíveis utilizadas no noroeste da Península Ibérica (Espanha e Portugal): um estudo comparativo.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1904191/

OUTROS 

- Edible Weeds

https://www.ediblewildfood.com/edible-weeds.aspx

- PANCs PRA PLANTAR NA HORTA ORGÂNICA

https://ssmfoto.files.wordpress.com/2017/08/e-book-20-pancs-para-plantar-na-horta-orgc3a2nica-imgrower.pdf

- Rodrigo Endres Ardissone e Jefferson Pietroski Mota PANC's - PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO-CONVENCIONAIS: prática de identificação das espécies e sua utilização.  (2012) – Apresentação (diapositivos)

https://sitioigatu.files.wordpress.com/2013/01/pancs-prc3a1ticas-de-identificac3a7c3a3o-das-espc3a9cies-e-sua-utilizac3a7c3a3o-mini-curso-sepex-22-nov-2012.pdf

- Matos de Comer- http://www.matosdecomer.com.br/  

Frutas Nativas e a Extensão no GVC-UFRGS

Refere-se ao cultivo de mudas de frutíferas nativas de Porto Alegre, em atividade de extensão, incluindo conservação e divulgação de plantas com frutos alimentícios, incluídas no conceito de PANC (plantas alimentícias não convencionais)

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