No dia 14 de Março, Dia
Internacional de Ação Pelos Rios, um conjunto de 100 pesquisadores brasileiros
da área de meio ambiente, de universidades e instituições de vários Estados do
Brasil, encaminhou a Presidência da República e aos ministros do Meio Ambiente
(MMA) e de Minas e Energia (MME), por meio de ofício eletrônico, o "Manifesto de Cientistas pela Defesa de
Nossos Rios". Tal manifesto resgata a Moção sobre Barramentos, aprovada
no X Congresso de Ecologia do Brasil (http://www.cpap.embrapa.br/pesca/online/PESCA2011_10CEB1.pdf),
em setembro de 2011.
O Motivo de tal
iniciativa é chamar a atenção para a necessidade de políticas públicas
eficientes que garantam a continuidade de manutenção da vida diversa, incluindo
aqui as culturas humanas tradicionais dos ribeirinhos, e os remanescentes de
ecossistemas fluviais e de sistemas associados, como as matas ciliares, por
exemplo, diante do crescimento praticamente indiscriminado de empreendimentos
hidrelétricos no Brasil. Informações, ainda não confirmadas, dão conta de que mais
de cem mil pessoas podem ser atingidas no País, nos próximos anos, por
hidrelétricas, sendo pelo menos 15 % dos atingidos corresponderiam a povos
indígenas.
A Amazônia é a grande fronteira
prevista para esta expansão. Há cerca de dois anos, o governo federal lançou
decretos diminuindo em mais de 90 mil hectares algumas grandes Unidades de
Conservação da Amazônia, a fim de contemplar estes megaprojetos. Um dos casos
mais polêmicos, nos últimos anos, foi o da megahidrelétrica de Belo Monte (PA),
em plena região já conflagrada por enclaves de desmatamento e conversão de
florestas em pastagens. O Prof. Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia (http://philip.inpa.gov.br)
vem há anos produzindo trabalhos científicos importantes alertando para o
efeito cascata de degradação ambiental, inclusive emanação de gases de efeito
estufa nos reservatórios, provocada por empreendimentos em sistemas hídricos
altamente complexos, cujos processos ecológicos ainda não são minimamente conhecidos.
Na Amazônia, enormes impactos
estão sendo derivados de duas grandes hidrelétricas do rio Madeira (Santo
Antônio e Jirau) (RO), que poderiam ter relação com as inéditas inundações deste
rio, que afeta parte da capital de Rondônia, Porto Velho. Entretanto, o ritmo
atual, nem mesmo o Pantanal escaparia de suas mais de 130 pequenas e médias
hidrelétricas previstas ou em construção em série nas cabeceiras dos rios dos
estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, segundo relatos de pesquisadores
da biodiversidade da região.
Fica evidente, entre
vários pesquisadores que debatem estes temas em eventos científicos, como os
Congressos de Ecologia do Brasil, que praticamente não há estudos de capacidade
de suporte para a construção de tantos empreendimentos, em um mesmo rio. Ou
seja, o processo de expansão de hidrelétricas está sem controle no Brasil. No
caso do rio Uruguai, no sul do Brasil, os projetos de hidrelétricas são da
década de 1970. Os planos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, do MME)
preveem pelo menos 11 barramentos em série, no mesmo rio, o que inevitavelmente
causaria perdas regionais de organismos aquáticos, como o peixe dourado, que
vem desaparecendo na região. O tema da extinção de espécies na natureza é mais
do que premente, e os estudos que destacam a presença de espécies exclusivas e
endêmicas são muito recentes. Uma grande polêmica surgiu com as reófitas
(plantas de curso de água corrente), destacando-se a bromélia dos lajeados (Dyckia distachya) que praticamente não é
mais encontrada em estado silvestre no rio Pelotas (RS/SC), após a construção
da UHE Barra Grande, em 2005.
É um tema até agora não
tratado, inclusive do ponto de vista ético, com o agravante da questão ligada
ao desconhecimento quanto a centenas ou milhares de espécies ainda não
descritas para a Ciência, que podem se afetadas ou até desaparecer nos próximos
anos nos sistemas fluviais, principalmente no Norte do Brasil. Este tema ganha
destaque entre os taxonomistas e os cientistas da biologia da conservação.
Alguns cientistas apontam
a falta de pesquisas prévias, profundas de ecologia e de etnoecologia, a fim de
se romper a atual forma imediatista e superficial de geração de estudos
pontuais e parciais, por consultorias financiadas pelo setor elétrico, para contemplar
o interesse dos mesmos interessados na expansão das hidrelétricas no País. Um
dos aspectos que também chama a atenção é a conclusão de que cerca de 2/3 dos
projetos de grandes, médias e pequenas hidrelétricas está incidindo justamente
no Mapa Oficial das Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade
(Port. MMA n. 9, 23/01/2007). Inclusive o mapa das áreas definidas como de “Extrema
Importância” possui cerca de ¼ dos projetos de hidrelétricas previstos para os
próximos anos. Enquanto isso, os ministérios (MMA e MME) evitam fazer uma
discussão transparente sobre esta grande contradição, ainda mais em um momento
de crise de energia elétrica, que também é reflexo do débil planejamento em
alternativas de menor impacto (energia eólica, biomassa e energia solar).
Para que os planos de
construções de hidrelétricas não atropelem as políticas de conservação da
biodiversidade o documento destaca a necessidade de compromissos governamentais
na realização de estudos mais abrangentes, denominados de Avaliação Ambiental
Estratégica (AAE) ou Integrada (AAI). Um exemplo importante, com resultados de
diretrizes que se mantêm até hoje, foi o estudo de AAI realizado em 2001, no
rio Taquari-Antas (Região Serrana do RS) realizado pela FEPAM/SEMA-RS Estas avaliações
mais abrangentes e prévias aos costumeiros estudos de impacto ambiental
(EIA-RIMA) têm metodologias próximas de um zoneamento ecológico-econômico e
resultados de grande importância para os tomadores de decisão. Este estudo da
FEPAM, de 2001, definiu Áreas Livres de Barramento, em pelo menos 1/3 dos
trechos previstos (eliminados antecipadamente 17 dos 54 empreendimentos planejados).
Estas metodologias, com
base no Princípio da Precaução, que o Brasil assumiu perante acordos
internacionais, fortalecem a visão inteligente de se avaliar, previamente, as
alternativas locacionais, energéticas e de dimensão de empreendimentos, itens que
constam na Resolução do Conama 01 de 1986. E estas alternativas já são cada vez
mais viáveis e baratas, com destaque a energia eólica que poderia, sozinha, segundo
dados da própria EPE, gerar muito mais do que toda a energia elétrica gasta no
Brasil (obviamente sem afetar UCs, APCBio ou rotas migratórias), ou a energia
solar que, somente na Alemanha - onde a incidência solar é bem menor do que a
do Brasil - é responsável por uma geração de 30 GW, descentralizada, sendo maior
do que a geração da usina de Itaipu.
Os temas são vários e estas questões deverão ser
tratadas em encontros científicos, em associações, fóruns de políticas públicas
nos vários âmbitos. Entre as iniciativas futuras, está a sugestão da criação de
uma petição on-line, com apoio da SBPC, ABC e outras associações, agregando mais
cientistas, de forma mais articulada, por estes mesmos pleitos, cada vez mais
urgentes.
Segue o Manifesto
Segue o Manifesto
Porto Alegre, 14 de março de 2014
Exma.
Sra. Presidenta da República do Brasil
Dilma
Vana Rousseff
Cópia
para
Exma. Sra. Ministra de Estado do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira
Exmo. Sr.
Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão
Assunto: MANIFESTO DE CIENTISTAS EM DEFESA DE NOSSOS RIOS
Senhora Presidenta:
Na condição de pesquisadores da biodiversidade e da temática
socioambiental brasileira, diante dos impactos crescentes decorrentes de empreendimentos
hidrelétricos em Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade (Port.
MMA n. 9, de 23/01/2007), neste dia 14 de março de 2014, “Dia Internacional de
Ação Pelos Rios”, pela defesa dos ecossistemas fluviais e ripários e dos
direitos dos ribeirinhos, vimos apelar a Vossa Excelência pela:
1. Garantia de proteção
efetiva ao Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade
(APCBio), evitando-se a construção de empreendimentos hidrelétricos nestas
áreas, considerando-se que a maior parte dos projetos planejados ou em
construção atinge estes espaços e que 25% de todas hidrelétricas incidem na
categoria definida como de “Extrema
Importância” para a conservação (conforme sobreposição dos mapas das APCBio e do
SIGEL- Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico - ANEEL);
2. Realização de Avaliações Ambientais Estratégicas (AAE) ou
Avaliações Ambientais Integradas (AAI) nas bacias dos rios brasileiros, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, em
parceria com instituições públicas de pesquisa e da sociedade civil, anteriormente ao planejamento da
construção de hidrelétricas, reavaliando-se os projetos que não possuam este
instrumento fundamental, à luz do conhecimento científico, da legislação
ambiental brasileira e dos direitos humanos;
3. Conservação de rios ou segmentos de rios livres de
quaisquer barramentos, como forma de manter seus processos ecológicos, os importantes serviços ecossistêmicos que prestam
e a continuidade da existência de
espécies raras e ameaçadas de extinção, garantindo-se também a manutenção das
populações ribeirinhas, sua cultura e seus direitos, todos estes itens
assegurados pela Constituição Federal do Brasil;
4. Busca do uso racional de energia elétrica, descentralizada,
bem como o incremento às energias alternativas, destacando-se as fontes solar,
eólica e de bioenergia, que crescem em muitos outros países, e são
potencialmente abundantes no Brasil.
Respeitosamente
Prof.
Dr. Aldo Mellender Araújo – Departamento de Genética, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Alfredo Guillermo Martin - Programa de Pos-Graduação em Educação Ambiental
Universidade de Rio Grande – FURG, Rio Grande, RS
Profa. Dra. Alexandra Penedo de Pinho
- Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul, Campo Grande, MS
Prof.
Dr. Althen Teixeira Filho – Departamento de Morfologia,
Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS
Profa. Dra. Ana
Zannin - Departamento de Botânica, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, SC
Prof. Dr Andreas Kindel -
Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. André
Victor Lucci Freitas, Departamento de Biologia Animal, Instituto de Biologia,
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, RS
Prof. Dr.
Antônio Inácio Andrioli - Professor do Mestrado em Agroecologia e
Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, PR
Profa. Dra.
Carla Penna Ozório - Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Carlos Benhur Kasper -
Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pampa, São Gabriel, RS
Profa.
Dra. Christine Strussmann – Departamento de Ciências Básicas e Produção Animal, Faculdade de
Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato
Grosso, Cuiabá, MT
Prof.
Dr. Cláudio Augusto Mondin – Pesquisador da área de Botânica, Florianópolis, SC
Prof. Dr.
Cleyton Gerhard - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Daniel de Barcellos Falkenberg – Departamento de Botânica, Centro de
Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
Ms. Daniel Rondinelli
Roquetti, Gestor Ambiental, Mestre em Ciências da Engenharia Ambiental,
Grupo de Pesquisa em Planejamento e Gestão Ambiental, Universidade de São
Paulo, São Paulo, SP.
Profa. Dra. Débora Fernandes
Calheiros – Empresa de Pesquisa Agroepecuária – Pantanal e Universidade Federal
do Mato Grosso, Cuiabá, MT
Prof. Dr.
Demétrio Luis Guadagnin – Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra. Diana Damasceno B. Valeriano - Grupo de Modelagem
para Estudos da Biodiversidade, Divisão de Processamento de Imagens - Instituo Nacional
de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP
Profa.
Dra. Eliana F G C Dores - Departamento de Química, Programa de Pós-Graduação em
Recursos Hídricos Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal
de Mato Grosso , Cuiabá, MT
Prof. Dra. Elisete Maria de Freitas - Laboratório de Propagação de Plantas, Museu de Ciências Naturais, Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior- UNIVATES, Lajeado/RS
Profa. Eunice Kindel - Área
Ensino de Ciências/Educação Ambiental - Faculdade de Educação – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Fábio Kessler Dal Soglio – Faculdade de Agronomia – Programa de Pós Graduação
em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, RS
Prof. Dr. Fabio Sanches -
Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim, RS
Profa.
Dra. Flávia Charão Marques - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Fernando Gertum Becker - Departamento de Ecologia, Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra. Francesca Werner
Ferreira - Laboratório de Ictiologia – DCVida, Universidade Regional do
Noroeste do Rio Grande do Sul, Ijui, RS
Dra. Georgina Bond Buckup, Profa. Titular
aposentada Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Geraldo Ceni Coelho -
Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, SC
Prof.
Dr. Gerhard Overbeck - Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
MSc.
Gilles Ferment – Grupo de Estudos de Agroecologia, Ministério de
Desenvolvimento Agrário, Brasília, DF.
Prof. Dr. Glauco Schultz - Professor
do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento
Rural- Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Glayson Ariel Bencke – Museu de Ciências Naturais – Fundação Zoobotânica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Gonçalo
Ferraz - Departamento de Ecologia, Instituto
de Biociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa.
Dra. Helena Piccoli Romanowski – Departamento de Zoologia, Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa.
MSc. Heloisa Junqueira – Departamento de Ensino e Currículo, Faculdade de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Prof. Dr. Horácio Antunes de
Sant'Ana Jùnior - Departamento de Sociologia e
Antropologia, Universidade
Federal do Maranhão, São Luís, MA
Prof. Dr. Ignacio
Benites Moreno - Departamento de Zoologia - Instituto de Biociências –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa.
Dra. Ilsi I. Boldrini – Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Jalcione Almeida – Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento
Rural – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
MSc. Jean Pierre Leroy – FASE- Federação de Órgãos para Assistência Social
e Educacional, Rio de Janeiro, RJ
Prof.
Dr. João André Jarenkow – Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.Dr. João de Deus Medeiros -
Departamento de Botânica, Centro de Ci~ENCIAS Biológicas, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, SC
Prof. Dr. João
Fernando Prado – Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,–
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. João Renato Stehmann -
Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
Prof. Dr. Jorge
A. Mariath Departamento de Botânica - Instituto de Biociências, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Jorge Alberto Quillfeldt
– Departamento de Biofísica, Instituto de Biociências, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Jorge Luis Waechter – Departamento de Botânica, Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Ms. José
Carlos Corrêa Ribeiro - Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. José Maria
Gusman Ferraz - Programa de
Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural, Universidade
Federal de São Carlos, Campus de Araras, Araras, SP.
Prof. Dr. José Otávio Catafesto
de Souza - Prof. Adjunto / Departamento de Antropologia - Coordenador do LAE -
Laboratório de Arqueologia e Etnologia,Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Júlio
César Bicca-Marques - Laboratório de Primatologia, Departamento de
Biodiversidade e Ecologia, Faculdade de Biociências, Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa.
Dra. Karen Luisa Haag - Departamento de Genética, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Kennedy Francis Roche -
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS
Profa. Dra.
Laura Verrastro – Laboratório de Herpetolologia - Departamento de Zoologia –
Intituto de Biociências, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Leonardo Melgarejo –
Grupo de Estudos de Agrobiodiversidade – Ministério do Desenvolvimento Agrário,
Instituto Nacional de Colonização Agrária, Porto Alegre, RS
Profa. Dra.
Lilian Casatti - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, São José do
Rio Preto, SP
Profa.
Dra. Lilian Eggers - Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Luis Roberto Malabarba – Departamento der Zoologia, Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra. Lorena C.
Fleury - Depto. de Sociologia - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas -
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra.
Lucia Aparecida de Fátima Mateus Lab. de Ecologia e Manejo de Recursos
Pesqueiros Instituto de Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso,
Cuiabá, MT
Profa.
Dra. Luciana De Souza Cardoso- Departamento de Botânica, Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Luiz Alexandre Campos - Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Marcelo
Maisonette Duarte - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Coordenador da
Unidade de São Francisco de Paula, RS
Dra. Márcia
Divina de Oliveira, Embrapa Pantanal - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, Corumbá, MS
Profa. Dra.
Márcia Vignoli da Silva - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Márcio
Borges Martins -Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, RS
Prof. Dr. Marcos
Eduardo Guerra Sobral – Universidade Federal de São João Del Rei, São João Del
Rei, MG
Profa.
Dra. Maria Stela Maioli Castilho Noll - Departamento de Zoologia e Botânica IBILCE-UNESP
Campus de São José do Rio Preto, SP
Profa. Dra. Marisa Santos - Depto. Botânica, Centro de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
Doutoranda Neuza
Aparecida Pereira da Silva - Departamento de Ecologia - Programa de
Pós-Graduação em Ecologia – Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade de Brasilia/DF
Ms.Martin Grings, Pesquisador
e Coordenador do Curso de Práticas em Botânica, Nova Petrópolis, RS
Profa.
Dra . Paula Beatriz de Araujo – Lab. de Carcinologia, Departamento de Zoologia,
Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, RS
Prof.
Dr. Paulo Brack - Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr.
Paulo Henrique Ott - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Campus
Litoral Norte, Osório, RS
Prof. Dr. Paulo Kageyama. - Núcleo de Cultura e Extensão - NACE-PTECA,
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo,
Piracicaba, SP
Prof. Dr. Pedro Ivan Christoffoli -
Universidade
Federal da Fronteira Sul, Campus de Laranjeiras do Sul, SC
Prof. Pierre Girard - Departamento de Botânica e Ecologia, Instituto de
Biociências, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT.
Prof.
Rafael Antunes Dias – Departamento de Ecologia, Zoologia e Genética,
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS
Prof. Dr. Rafael
Kruter Flores - Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Rafael Trevisan - Depto. Botânica, Centro de Ciências
Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
Profa. Dra. Raquel Moraes Soares
- Curso de Biofísica - Polo de Xerém - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Duque
de Caxias, RJ
Prof. Dr. Renato Silvano - Departamento de
Ecologia - Instituto de Biociências – Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
.Dr. Renato A. Zachia - .Jardim Botânico da Universidade Federal de Santa
Maria, Santa Maria, RS.
Prof. Dr. Ricardo Dobrovolski - Departamento de
Zoologia – Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA
Profa. Dra. Rita de Cassia
Bianchi - Universidade Estadual Paulista
"Júlio de Mesquita Filho", Campus Jaboticabal, SP
Prof. Dr. Roberto
Verdum, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, RS
Prof.
Dr. Rodrigo Cambará Printes – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, São
Francisco de Paula, RS
Prof.
Dr. Rubens Onofre Nodari – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, SC
Prof. Dr. Rualdo
Menegat, - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra. Rumi Regina Kubo - Departamento de
Ciências Econômicas e Relações Internacionais (DERI) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof.
MSc. Sidnei Luís Bohn Gass – Universidade Fedral do Pampa, Itaqui, RS
Profa. Dra.
Solange Teles da Silva - Professora de Direito Ambiental da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP
Prof. MSc.
Sérgio Luis Carvalho Leite - Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Profa. Dra. Solange Ikeda Castrillon - Departamento de Ciencias Biológicas -Universidade do Estado do Mato Grosso, Caceres, MT
Profa. Dra. Teresinha Guerra -
Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS
Prof. Dr. Thomas
Lewinson - Instituto de Biologia Universidade Estadual de Campinas, Campinas,
SP
Prof.
Dr. Ubiratã Soares Jacobi – Universidade Federal de Rio Grande, Rio Grande, RS.
Prof.
Dr. Valdely Ferreira Kinupp - Herbário
EAFM Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Amazonas, Campus Manaus, AM
Prof. Dr.
Valério de Patta Pillar - Departamento de Ecologia, Instituto
de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
RS
Prof. Dr. Vladimir Garcia
Magalhães - Programa de Doutorado em Direito
Ambiental Internacional, Universidade Católica de Santos, Santos, SP
Ação pelos rios
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